Dia 04 de julho parti para Brasília, onde participei do XII Congresso Brasileiro de Ficologia (para os leigos, é o estudo de algas). Outro propósito meu na cidade, foi ao fim do congresso visitar e Exposição sobre a vida e as obras de Darwin (creio que não é preciso dar nenhuma explicação sobre quem é Darwin, verdade??). Na exposição, ao entrar já se dá de cara com uma mini-loja onde há coisas encantadoras (há fotos dos produtos no meu orkut, no link), além de um mistério que é dado ao local com panos pretos pendurados!!
Há diversos vídeos que relatam a biografia de Darwin e também de seus trablahos como naturalista. Fiquei fascinado com a exposição, pois é a relidade de tudo que eu imaginava durante as aulas de HPB na universidade. Como era proibido tirar fotos do local e fui anotando o máximo de coisas que pude. Muitas curiosidades!!
Darwin foi uma criança ativa e curiosa, colecionava diversas coisas, algumas exóticas, como besouros. Uma situação um tanto engraçada foi quando ele encontrou três besouros (não me lembro do nome da espécie, mas na exposição citam) de uma mesma espécie e como ainda não os tinha em sua coleção, colocou um deles na boca, para garantir que não fugisse, o mais surpreendente disso tudo foi que o besouro ejetava uma substância tóxica, que fez com que Darwin ficasse uma semana com coçeiras na boca.
A viagem junto ao Beagle em 1º de Setembro de 1831 foi quando Darwin percebeu a oportunidade de ponderar suas experências para a realização da sua tão famosa teoria da Seleção natural. O que poucos sabem, mas agora podem saber por meio das informações da exposição, é que o tio de Darwin, Josiah, quem convenceu seu pai a deixá-lo ir junto ao navio viajar pelo mundo. Pelos muitos lugares que o navio passou, alguns foram cruciais para o naturalista na formulação de sua teoria, como os Andes, onde ele encontrou árvores petrficadas, na Bahia foi quando ele pela primeira vez viu uma floresta tropical de perto, além das famosas Galápagos. Também visitou os Pampas, a Valdivia, o Estreito de Magalhães, o Rio Negro, as Ilhas Maurício, etc.
A exposição é dividida em blocos e cada um destes trata de um aspecto da vida de Darwin, portanto, não há nenhuma ponto mais importante que outro no local. O que pode haver é que algumas amostras nos chamam mais atenção do que outros, como os dois enormes aquários que há, um deles contendo jabutis e o outro tartarugas. Existe também um belíssimo vaso, chamado Vaso Portland, que foi feito pela sua mãe e que ficava exposto na Maer Hall, a casa de Darwin.
É impossível descrever tudo o que pude conferir na exposição, portanto, é imprescindível que os curiosos vão visitar a exposição. Eu fui em Brasília, pois já me encontrava lá (no congresso de ficologia, que quero falar em um outro post), mas aos que ainda não foram, haverá uma permanência da exposição também em Goiânia, a partir do dia 10/08, mas só estará aberta ao público dois dias após sua chegada! Aproveitem e conheçam um pouco mais a fundo a genialidade deste mestre da biologia.
Atenciosamente, Moreira, S.
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